As últimas notícias replicadas nos meios de comunicação tratam apenas de um assunto: coronavírus. A pandemia parou o Brasil e afetou diretamente a vida dos brasileiros. Viagens, eventos, aulas e até mesmo os tribunais foram afetados por medidas de contenção ao vírus. Diante desse cenário, surgem as disputas entre fornecedores e consumidores. O momento pede cautela e uma solução pacífica para os conflitos.
A Justiça brasileira já é considerada lenta e morosa, se todos os conflitos que estão sendo gerados durante esse período de pandemia tenham como destino final os tribunais, o Poder Judiciário não vai conseguir dar vazão aos processos. O Brasil possui cerca de 78,6 milhões de processos em andamento, de acordo com o Relatório Justiça em Números – Conselho Nacional de Justiça, a máquina judiciária brasileira está abarrotada de casos, mas os métodos autocompositivos podem mudar o panorama.
A conciliação, a mediação e a negociação podem ser utilizadas por empresas que buscam soluções inteligentes, econômicas e seguras. O procedimento busca aproximar as partes, facilitar o diálogo e conta com a participação dos envolvidos na construção do acordo. Não é necessário aguardar o trâmite judicial, o acordo pode ser realizado em poucos dias e a solução atende as duas partes envolvidas.
Os procedimentos são realizados por meio de um computador ou smartphone com acesso à internet, ou seja, não é necessário sair de casa para solucionar um conflito. Vale destacar que, o acordo possui validade jurídica de título executivo e dispensa a homologação do juiz. Durante esse momento sensível, é importante exercitar a empatia e facilitar a comunicação entre as empresas e os clientes.